quarta-feira, 27 de abril de 2016

Às Margens do Rio Paraguai


Em um dos lugares mais bonito da terra 
Às margens do Rio Paraguai formoso 
Ergue-se a princesinha, 
Cáceres, de sonho tão ditoso. 

Uma cidade bicentenária 
De histórias e lendas sedutoras 
Que abriga em seu seio as diferentes famílias 
Que dessa sociedade são construtoras. 

Casarões antigos retratam o passado 
De pessoas que aqui lutaram para essa construção 
Contrastam com o moderno 
De mentes que fazem a revolução. 

O pôr-do-sol no cais 
É um espetáculo feito pelo criador 
Onde os poetas e pensadores 
Registram suas histórias de muito valor. 

Ao olhar a destruição que fazem contigo 
Os olhos choram a tristeza 
De uma sociedade ambiciosa 
Que só pensam construir a beleza. 

Mas, que pensando costruirem, destroem 
As belezas que existem em ti 
Modificando, de forma predatória, 
Tudo que foi construído aqui. 

A Ponte Branca já não existe mais. 
Pois, foi destruída sem piedade 
Ela que contava grande história da cidade 
Hoje, deixa apenas saudade. 

Até quando o homem moderno 
Que se diz civilizado e progressista 
Vai destruir as belezas de ti 
Por um ideal narcisista? 

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

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