sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Cidade de meu andar



Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...

Poema: Mario Quintana
Fotos: Joe Bengala

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Natureza que mostra a imagem de Deus



A natureza tem perfeições que mostram que é a imagem de Deus, 
e defeitos que mostram que é apenas a imagem. 

Blaise Pascal

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Uma História de Cáceres



Uma das histórias de Cáceres aconteceu nos anos 70 na Rua dos Coqueiros. Conta-nos os registros que um menino nasceu sob as frondosas folhas de uma mangueira e foi amamentado por uma mãe de leite porque, por algum motivo, a mãe verdadeira não tinha leite para sustentá-lo. Cáceres é uma cidade bicentenária e carrega em si inúmeras histórias que, se contadas e registradas, poderia preencher diversas estantes de livros.

A Rua dos Coqueiros era cascalhada e cheia de buracos naquela época como ainda é em diversas outras ruas da cidade nos dias atuais. No entanto, era nessa rua que nasceu e, anos depois, se tornou adulto esse plebeu morador que despertou para vida nessa humilde rua. Ao olhar para aquele menino recém-nascido, poucas pessoas, creio eu, acreditaria que algum dia ele fosse ser alguma coisa. As pessoas dessa época viviam uma vida feliz e sem as preocupações que tomam conta da sociedade moderna. Mas, observando retroativamente para esse fato que remonta há quarenta anos, podemos vislumbrar um cidadão cacerense que dedica sua vida em desenvolver idéias e ações que transformem a sociedade. O lema ajudar e não atrapalhar é que perpassa a vida daquele menino que hoje é um homem feito.

Hoje a Rua dos Coqueiros é asfaltada. Tem uma pracinha na parte do fundo do Estádio Geraldão e outra na parte da frente, inclusive com aparelhos de ginásticas para a população. Ao olhar para as transformações que aconteceram nessa rua podemos constatar que o tempo sempre está em movimento. A sociedade existe antes do nosso nascer e continuara depois de nossa partida, já dizia Charon.

 Isso é uma lição de vida. É possível observar nos meios de comunicação uma critica explicita sobre as deficiências da cidade. Na verdade, não há como negar que a cidade tem, e muitas, deficiências. Mas, não podemos deixar de considerar algumas questões que são cruciais para entendermos uma cidade como Cáceres.

Primeiro a questão do tempo. Cáceres foi gerada em uma época onde não se preocupava em fazer um planejamento de cidade. Foi estabelecida como uma vila que serviria para estabelecer uma alternativa para as distantes cidades de Cuiabá e Vila Bela da Santíssima Trindade no longínquo Mato Grosso. O Rio Paraguai serviria como meio de navegação e encurtaria as distancias até Corumbá e outras vilas da região do Prata. Eis um contexto que muitos se esquecem (ou até mesmo desconhecem) quando preferem falar mal da cidade. Nessa época, as vilas nasciam nas margens dos rios e a preocupação básica desses primeiros habitantes eram construir uma praça e uma igreja. Não se pensava em saneamento, estrutura e coisas do planejamento atual. Logicamente que, sendo dessa forma a cidade cresceu e hoje tem as dificuldades que todos conhecemos.

Outra questão fundamental para tentarmos entender esse processo diz respeito aos administradores que passaram pelo governo da cidade. Desde os primeiros, podemos observar que a preocupação é com o imediatismo. Isto é, preciso resolver as questões emergenciais. Ao fazer isso, jogam-se os maiores problemas para serem resolvidos futuramente. Acontece que ninguém está disposto a resolver problemas que não resultam em votos. Nesse sentido, passa ano e entra ano, passa governante e entra governante e a situação vai sendo empurrada com a barriga. Depois de mais de duzentos anos a cidade já não comporta mais tanta incompetência administrativa. Mas, a culpa é só dos governantes? Quando eles eram indicados até que poderíamos culpá-los pelo descaso com a coisa pública. Mas, e hoje?

Podemos inferir diversos problemas que assolam a cidade. Falta de apoio político, descaso administrativo, abandono público, enfim. Mas, de uma coisa não podemos esquecer. Cáceres tem história. Uma história bonita. Não se deve, nem de longe, comparar as cidades recentes de Mato Grosso que crescem com planejamento e estrutura e que apresenta um Mato Grosso em ascensão com a princesinha do Rio Paraguai. As outras têm desenvolvimento, tem crescimento, tem planejamento. No entanto, Cáceres tem história. A forma em que se conta essa história é o que importa.

Mas alguém pode questionar: não se vive só de história. De fato. No entanto, pode-se muito bem aproveitar esse fator histórico e transformar a cidade. Onde está à valorização daqueles que valoriza a cidade? Sanguessugas e parasitas vivem a custa do sangue cacerense e são bem tratados enquanto os verdadeiros filhos da terra são deixados de lado.

As imagens recentes de um belo pôr-do-sol às margens do Rio Paraguai caudaloso corre o mundo. São imagens que remonta as maiores obras primas da natureza e revela uma fascinante beleza que perpassa mais de duzentos anos. É preciso saber reconhecer que a cidade tem o seu encanto. Precisamos bater no peito e nos orgulharmos do lugar onde nascemos e vivemos. Além disso, é necessário cobrarmos das autoridades um cuidado maior do nosso patrimônio. E, muito mais do que isso, sabermos escolhermos os nossos futuros administradores e legisladores. Qual o valor que uma pessoa de fora vai dar à história de Cáceres? Pense nisso na hora de exercer o seu próximo voto.

Texto: Odair
Foto: Pedro Miguel

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Sempre haverá beleza em ti



O sol que silenciosamente tenta esconder 
No horizonte distante 
Detrás das árvores ao longe. 
Suas flores a exultar a singeleza do alvorecer 
Nas ruas centenárias 
De histórias aconchegantes. 
Seus pássaros a cantar a melodia do viver 
Nas folhas dos ipês 
A colorir as paisagens exuberantes. 
Sempre haverá beleza em ti 
Oh! Cáceres Querida! 

Poema: Odair
Fotos: Joe Bengala

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Mais uma vez o Rio Paraguai



Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr. 
Eclesiastes 1:7

Fotos: Joe Bengala.

 

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Descobrindo a beleza...



A beleza é a única coisa preciosa na vida. 
É difícil encontrá-la - mas quem consegue descobre tudo. 

Charles Chaplin

Fotos: Joe Bengala


terça-feira, 7 de outubro de 2014

236 anos - Parabéns Cáceres!



Há um encanto que só vem de ti
Uma existência que perpassa os anos
E deixa uma marca registrada de desafios
Vencidos pela persistência de um povo guerreiro.
Às margens do Rio Paraguai
Nascestes de forma brilhante
E cresceu cheia de esplendor e brilho
Registrando em tuas histórias vidas por inteiro.
Uma cidade imponente
Cheia de encanto e beleza
Às vezes, castigada pelas mãos
De gestores que não viram em ti o charme
E que pensaram somente no momento e não no tempo.
Mas, apesar dos desgastes,
Há em ti a beleza da permanência
Da superação
De um povo batalhador e ordeiro
Que ama cada pedaço deste chão.
O antigo se mistura ao moderno
E vai dando vida nova aos novos tempos.
Se cada dia tem o seu momento
São 86.140 momentos inesquecíveis
Em tuas noites e dias de glórias.
Cáceres dos meus encantos
Parabéns pelos seus 236 anos de existência.

Poema: Odair
Fotos: Joe Bengala e Acir Montecchi







sexta-feira, 26 de setembro de 2014

De beleza ímpar



A primavera chegou com seu encanto
E suas folhas realçam a beleza da estação
Cáceres imponente
Destaca em si o encanto do coração.
Há em ti uma beleza ímpar
A encantar os olhos meus
A grandeza de suas cores
Enchem almas de esperança.
O Rio Paraguai a serpentear-te
É a jóia dessa coroa feita pelo Criador.
Cáceres de encantos mil
Tu és a Princesinha do Brasil.

Poema: Odair
Fotos: Joe Bengala

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Vislumbre de minha cidade



Ergo meus olhos na tarde que cai lentamente
Meus olhos contemplam você
E há um sorriso.

É como se fosse uma pintura
Feita por mãos eternas
A mostrar-nos o paraíso.

Sua beleza é ímpar
E me faz sonhar.

Cantar-te-ei em versos
Nos reversos
Da beleza desse lugar.

Cáceres de amores eternos
De sonhos tão ternos
A encher o nosso olhar.

Poema: Odair
Fotos: Joe Bengala e Pedro Miguel

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

As belezas que existem aqui



Cada vez que olho suas cores
As belezas que existem aqui
Cresce em mim o amor por ti
Em meu coração não existem dores.
Recordo, então, minha cidade
Envolta na brisa da felicidade
Sorridente como um jardim em flores.

Acróstico: Odair
Fotos: Joe Bengala

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O sol na Catedral



É mais um dia que chega ao fim 
E, lentamente o sol tenta se esconder 
Detrás da Catedral. 

A visão é linda de cores pintadas no céu 
A espalhar a esperança. 

A noite chega de mansinho 
E logo as estrelas surgirão no firmamento. 
Mas, antes quero ver-te mais uma vez. 

Seu brilho é intenso 
Um vermelho-amarelo que encanta 
Os olhos de quem o vê. 
Leva contigo os meus sonhos 
E permita-me admirar tua beleza 
Hoje e sempre. 

Poema: Odair 
Fotos: Pedro Miguel


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

São Luiz de Cáceres



Luís IX, São Luís de França, nascido em 25 de Abril de 1214 em Poissy, França, participou das Sétima e Oitava Cruzadas, morrendo durante a Oitava em 25 de Agosto de 1270 em Túnis no Norte de África, sendo Canonizado em 1297 por Bonifácio VIII, tendo como data litúrgica 25 de Agosto, Reinou entre 8 de novembro de 1226 a 25 de agosto de 1270 (subiu ao trono aos 12 anos), sendo Coroado no dia 29 de Novembro de 1226, na Catedral de Reims, foi casado com Margarida da Provença, tendo onze filho, pertenceu à Dinastia Capetiana, manteve também o Título de Conde de Artois de 1226 a 1237.

(P.S.: 1.ª Foto: Biblioteca Nacional de França, 2.ª Foto: Museu do Louvre).

Colaboração: Prof. Paulo Cunha(Pirata)

Foto: Joe Bengala

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Ah! Esse pôr do sol!



Se choras por não ter visto o pôr do Sol, 
as lágrimas não te deixarão ver as estrelas. 

Bob Marley
Fotos: Joe Bengala

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Cáceres dos meus encantos



Cáceres dos meus encantos
A sua beleza é ímpar e
Cativante.
Esplendoroso o seu pôr-do-sol
Registrado pelas lentes dos amantes.
Espetacular sua simpatia
Sempre a encantar quem te vê radiante.

Acróstico: Odair
Fotos: Joe Bengala


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Cáceres de beleza rara



Tens uma beleza rara 
Como uma joia de imenso valor 
Que não se encontra em qualquer lugar. 

Tens uma beleza rara 
Como a mais linda tela pintada 
Pelas mãos do criador sob a luz do luar. 

Tu és a joia da beleza 
A enfeitar este rincão. 

A princesinha do Rio Paraguai 
A encher de alegria 
O nosso coração. 

Em ti encontro paz, 
Alegria e esperança. 

Em ti encontro o amor 
Que está na vida de todos 
E em cada criança. 

Poema: Odair 
Fotos: Joe Bengala

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Rio da saudade



Corre rio, corre manso,
pelo leito da saudade,
deixa-me ser teu remanso
nas águas da verdade.

Se contigo me levares,
farei dos teus braços meu mar,
das tuas ondas cantares,
da praia, ninho de amar.

Rio que corres sem parar
abraçado pelas margens,
não tenhas pressa de ver mar,
perderás tuas vantagens.

És a minha quietude
Em tempo de desatino,
meu amigo de juventude,
parceiro do meu destino.

Poema: José Carlos Moutinho
Fonte: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=276715#ixzz3AUxDXRjx

Fotos: Joe Bengala
Rio: Rio Paraguai em Cáceres, MT


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Pôr-do-sol cacerense



Que de maravilha, de encanto 
e de magia 
no pôr-do-sol da terra cacerense! 
Que combinação artística 
de luzes, de cores 
e de sombras, 
espalhando-se nas tranquilas águas 
do Rio Paraguai! 

Poema: Natalino Ferreira Mendes 
Fotos: Joe Bengala

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A beleza do Rio Paraguai em Cáceres



Rio Paraguai 
desliza: vê-se do cais 
belo pôr-do-sol. 

Haikai: Odair
Fotos: Joe Bengala

terça-feira, 12 de agosto de 2014

A simplicidade de minha cidade



Minha cidade tem muita simplicidade, 
Mas também muito valor, 
Pois traz toda história, 
De um povo lutador... 

Frase: Rafaela fernanda Teixeira lopes
Fotos: Joe Bengala

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

História de Cáceres - I



A vila de São Luís de Cáceres foi fundada em 6 de outubro de 1778 pelo tenente de Dragões Antônio Pinto Rego e Carvalho, por determinação do quarto governador e capitão-general da capitania de Mato Grosso, Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres.

Cáceres, com o nome de Vila-Maria do Paraguai, em homenagem à rainha reinante de Portugal. No início, o povoado de Cáceres não passava de uma aldeia, centrada em torno da igrejinha de São Luiz de França(Luís IX de França). A Fazenda Jacobina destacava-se na primeira metade do século XIX por ser a maior da província de Mato Grosso em termos de área e produção. Foi lá que Sabino Vieira, chefe da Sabinada, a malograda Conjuração baiana, refugiou-se e veio a morrer em 1846.

 
Fotos: Joe Bengala

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Cáceres - Paixão de poeta



Cáceres, Princesinha do Rio Paraguai falada
Cidade de luzes e encanto
Feita de flores, calor e acalanto
Pelo sol brilhante sempre iluminada.

Banhada pelo Rio Paraguai caudaloso
Cercada de florestas pantaneiras;
Frondosos capins como esteiras,
Lagoas e animais lindos e formosos.

Capital Internacional da pesca
Região pantaneira do Turismo;
Conquistando espaço e patriotismo
Onde todos participam de festa.

Cidade de lindas garotas
D’aquelas que exalam perfume por onde passa;
Sua beleza encanta e realça
Por serem belas, meigas e marotas.

Cáceres, por ti tenho imenso amor,
Pois nesse silêncio que encontro em ti;
Escrevo minhas poesias, feitas aqui
E que um dia terá imenso valor.

Poema: Odair José da Silva.
Escritor, poeta e Historiador falando de sua cidade natal.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Cáceres - MT



A partir desta data este blog tem a finalidade de divulgar a cidade de Cáceres, MT.

A Princesinha do Rio Paraguai, como é carinhosamente conhecida, ganha mais um espaço de divulgação de suas belezas. Sou filho da terra e amo cada pedacinho deste chão.

Neste sentido, o objetivo aqui é divulgar as belezas e encanto desta cidade, bem como, falar de sua história e, também, de suas necessidades e anseios neste século XXI.

Sou Odair José, Poeta, Historiador e Escritor Cacerense. Bugre com muito orgulho.

Texto: Odair
Fotos: Joe Bengala




terça-feira, 15 de julho de 2014

As pessoas não são sempre iguais



As pessoas não são sempre iguais, 
Ainda não foram terminadas, 
Mas que elas vão sempre mudando.
Já dizia Guimarães Rosa.
Uma afirmação que nos faz viajar no tempo
E voltarmos aos pré-socráticos.
Heráclito de Éfeso dizia que:
Ninguém entra num mesmo rio segunda vez. 
Pois, quando isso acontece, 
Já não se é o mesmo; 
Assim como as águas, que já serão outras.
O tempo que vivemos hoje
Não voltará nunca mais
E a vida que temos agora
Nunca mais será repetida.
O tempo passa,
A vida passa,
Os sonhos e as esperanças.
O que encontraremos no futuro
São outras histórias a serem contadas
Outras aventuras a serem vividas.
O tempo não para e isso é o belo da vida.
Um ciclo termina e outro começa
E seguimos a nossa jornada.
Não se apegue ao passado
Na esperança de que volte
Pois, isso não acontece.
Dele podemos ter apenas as lembranças.
Olhe para o futuro
Caminhe novos caminhos
E descubra o sentido da vida.
Nada permanece igual
E, se outra vez nos encontrarmos,
Eu serei outro e você também.
Eis a beleza da vida.

Poema: Odair

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Se meu coração pudesse falar



Se meu coração pudesse falar
Revelaria um grande segredo;
Saberia que só em ti vive a pensar
E que ao seu lado não existe medo.

Ele gritaria aos quatro cantos do mundo
O quanto vive contigo a sonhar;
Do alto da montanha ao abismo profundo
Anunciava que só deseja te amar.

Se meu coração pudesse falar
Então saberia a beleza da flor
E a magnitude da lua a brilhar.

Então deixaria de lado a dor
Correria para ao meu lado estar
E viveria para sempre esse amor.

Poema: Odair

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Vale a pena crer nesse grande amor



Meu amor,
Aqui estou eu mais uma vez para falar-te
Coisas que estão no meu coração
E que não consigo deixar de expressar.
Mesmo nas horas incertas da vida
Quando pensamos em desistir de tudo
Onde a solidão bate à porta
Mostrando suas garras cruéis
Eu não desisto desse amor.
Não desisto porque vejo em seu olhar
Um brilho que me faz acreditar
Que vale a pena crer nesse grande amor.
E eu acredito nisso do fundo do meu coração
Acredito porque vejo em seu sorriso,
Nas horas em que está feliz,
Que o amor pode nos levar as alturas.
Acredito porque o seu coração é puro
Porque suas palavras me conforta
E sua companhia me faz tão bem.
Eu amo você na simplicidade de seu dormir.
Quando a vejo de olhos fechados
Imagino seus sonhos.
Seus cabelos envoltos nos lençóis
Me transporta para um mundo mágico
Onde conheci o seu encanto.
Vale a pena crer nesse grande amor
Que você deposita todas as vezes que cuida de mim.
No carinho de suas mãos a acariciar meus cabelos
Quando quero dormir.
Dificuldades existem na vida de todas as pessoas
Mas, o amor ajuda a superá-las
A contorná-las
Como faz o rio ao encontrar uma montanha.
Que assim seja o nosso amor.
Eu acredito na força dele,
Acredito no que o meu coração me diz
Que você é a flor que encanta o meu jardim.
Por tudo isso
Eu abro meu coração mais uma vez diante de ti
E, como um atalaia a gritar do alto da montanha,
Eu brado com as forças do meu pulmão:
Vale a pena crer nesse grande amor.

Poema: Odair

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Vida abundante



O coração sangra
Uma dor enorme atinge a alma em cheio
E nos mostra o quanto somos pequenos diante das dificuldades.
Nos momentos de incertezas
Quando a tristeza atinge o coração
E não temos mais esperança de vencer as lutas do dia a dia.
Queremos desistir
Abandonar o barco e sucumbir as tempestades.
Nesse momento
A única esperança do ser humano é Jesus Cristo.
Ele nos oferece vida
Vida abundante.
Não é livramento das lutas
Pois, toda rosa tem seus espinhos,
Mas é vitória sobre as lutas.
Como uma pequena mina a jorrar águas límpidas
Que corre pelos desfiladeiros
Dando vida as plantas e árvores à sua margem
Até se transformar em um rio caudaloso
Em Deus temos vida
E sua graça e misericórdia
Transforma nossas dúvidas em certeza de vitória.
A ferida da alma
É sarada pelo bálsamo de seu amor.

Poema: Odair
Foto: Joe Bengala. (Às Margens do Rio Paraguai - Cáceres, MT)

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Onde está seu coração?



As aflições de um mundo mal,
Repleto de afazeres urgente
Toma todo tempo que temos
E acaba sugando nossas energias
A ponto de vermos pessoas esgotadas
E frustradas a todo momento.
As decepções e ilusões da vida são uma constante.
O que estamos fazendo?
Estamos tendo tempo para ouvir o Mestre?
Ou estamos só preocupados com as coisas materiais?
A vida é passageira.
Tudo passa.
E o que estamos construindo?
Onde está o nosso tesouro?
Onde está o nosso coração?
Jesus nos ensina a confiar nEle.
A entregar nossas preocupações nas suas promessas
E buscar, em primeiro lugar,
O Reino de Deus e a sua justiça.
Jesus teve compaixão da multidão,
Teve cuidado dela porque ela estava com Ele.
Eis o segredo da palavra de Deus nesse dia.
Tenho compaixão da multidão,
Porque já há três dias ESTÃO comigo.
Quantos dias você tem estado com Jesus?
Quanto tempo tem tirado de sua vida
Para O buscar com sinceridade e O adorar?
O mundo passa.
Tudo passa.
Mas, aquele que serve a Deus permanece para sempre.
O cuidado de Deus por nós
Exige uma aproximação de nossa parte.
Devemos parar um pouco as nossas tarefas cotidianas
E tirar um precioso tempo para adorar a Deus.
O que adianta o homem ganhar o mundo inteiro
E perder a sua alma?
Que Deus em Cristo nos ajude contar os nossos dias.
Só assim alcançaremos um coração sábio.
Um coração que adore a Deus em Espírito e em verdade.

Poema: Odair

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O Livro



Ah! Como eu gosto de ti
Em muitos momentos
Minha melhor companhia.
Como gosto de ouvir
As histórias que me contas
De ver
As imagens que me mostras.
De tudo que sei
De tudo que aprendi
Muito eu devo a ti.
Gosto do seu cheiro
Quando novinho é
Mas, gosto também,
De suas páginas amareladas
Pelo tempo.
Passo horas na livraria
Apreciando sua beleza
Quem me dera tê-los todos para mim.
Você, meu amigo livro,
É um ótimo companheiro.

Poema: Odair

segunda-feira, 14 de abril de 2014

O renascer do amor



Quero declarar o amor que tenho no coração
Falar baixinho e não deixar confusão
Preciso segurar em sua mão
Tirar do peito a ilusão
Que causa aflição
Ser feliz então
Sempre.
Sempre desejei
Amar mais do que amei
Ser feliz alem do que sonhei
Viver em harmonia com o que almejei
Para, então, ir além do que eu sempre pensei.
Mas senti no meu coração uma imensa dor
Quando vi cair ao longe uma bela flor
Violentada cruelmente pelo calor
Como morreu em mim o amor
E passou a existir a dor
Que causa temor
Tira o vigor
Do amor.
Renascer
É preciso viver
Deixar em mim crescer
O sonho real no entardecer
Tudo isso é o que quero dizer
Para que seu amor eu possa haver
Desse objetivo ninguém pode me deter
É um sonho que busco e vou lutar para obter.

Poema: Odair
Foto: Joe Bengala (Às Margens do Rio Paraguai - Cáceres, MT)