Um lugar que representa uma sociedade doente, cheia de ratos e morcegos.
Uma cidade onde você não encontra nenhum cabaré.
Sinal de que não há promiscuidade?
Pelo contrário.
Pederastas, lascivos e outros devassos é o que mais se pode encontrar pelas penumbras dessa cidade.
Bares.
Inúmeros.
Pelo menos dois em cada quarteirão.
Uma mistura de poluição sonora com poluição visual que ofuscam a visão e fedem nas narinas de gente séria que nela tentam sobreviver.
Bares que escondem o pecado original em suas bases.
No fundo são antros de prostituição e distribuição de entorpecentes.
Continua...
Poema: Odair José, Poeta Cacerense