Existem milhares deles pelas valas e bueiros.
Mas, também, são simbólicos.
São pessoas que sujam essa cidade com suas imundícias e perversões e a transformam neste limbo indescritível.
Morcegos que sugam nossas energias com suas mandíbulas doentias.
Farmácias imponentes em cada esquina mostram o quanto à cidade é doente.
Sodoma e Gomorra parecem o paraíso diante das atrocidades cometidas nessa cidade.
Fogo e enxofre são insuficientes para extinguir o mal enraizado nas ruas e vielas dessa cidade.
Uma bomba atômica varreria do mapa essa que é um antro de perdição, mas não conseguiria purificar tanto mal.
Continua...
Poema: Odair José, Poeta Cacerense